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segunda-feira, 6 de agosto de 2012
segunda-feira, 11 de junho de 2012
SANTO ANTÔNIO
SANTO ANTÔNIO
A vida de Santo Antônio continua chamando a atenção de muita gente por esse mundo a fora. Como nós sabemos, Santo Antônio nasceu numa família rica e importante de Portugal. Mas logo cedo quis viver o despojamento da vida de Jesus Cristo junto à comunidade do mosteiro da Ordem dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho. E quando seus parentes quiseram favorecer uma vida mais fácil dentro do mosteiro de São Vicente de Foras, periferia de Lisboa, mudou-se para o mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, fugindo assim das facilidades que queriam para ele.
Mais tarde, querendo viver uma vida ainda mais radical, passou a seguir o caminho da pobreza evangélica, na imitação de Cristo, do jeito do Pobre de Assis, São Francisco. Antônio nasceu para servir! E fez-se servidor da Palavra de Deus que anunciou não só com sua voz, mas, sobretudo, com seu exemplo.
Vamos conhecer um pouco da vida deste grande santo franciscano para aprender dele e com ele seguir Jesus Cristo vivendo o mandamento do amor!
Logo cedo, Santo Antônio foi para a escola onde seu tio era o diretor. Por ser filho do governador, vivia no luxo e na regalia, tinha tudo para buscar a vida e o ideal dos ricos de seu tempo. Mas quando Deus escolhe e chama alguém, não se pode fugir de seu caminho, e Santo Antônio fugiu foi da riqueza, da politicagem, da mentira e bajulação e buscou a felicidade bem longe de tudo isso. Certo dia, já rapazinho, assim desabafou:
“Ó mundo! Como você é um peso para mim!
O seu poder é nada!
Você não passa de uma varinha fraca.
As suas riquezas são como uma baforada de fumaça, e os seus prazeres como uma pedra traiçoeira, na qual a coragem de um homem de bem se afunda”.
Para tomar conta do mosteiro, que ficava fora da cidade de Lisboa, o Rei convidou os religiosos chamados Agostinianos, que já tinham um mosteiro em Coimbra, o de Santa Cruz. Os Agostinianos eram muito estudados, possuíam terras e se relacionavam muito bem com os nobres, ricos e letrados da região.
Foi para o mosteiro de São Vicente de Fora que Santo Antônio entra para a vida religiosa, em 1210, com a idade de 15 anos. Sofreu a resistência de seus pais e parentes que queriam que seguisse uma outra carreira mais vantajosa de glórias, poder e riqueza, mas nosso santo tinha escutado o chamado de Deus e manteve-se firme em sua decisão.
Mas a vida para Antônio no mosteiro foi difícil, sobretudo porque seus parentes queriam interferir demais, oferecendo-lhe facilidades e conseqüentemente o interesse dos cônegos em manter um relacionamento social estreito com nobres e ricos incomodavam a Antônio. Ele queria uma vida que correspondesse às exigências do Evangelho.
Assim, dois anos mais tarde, em 1212, foi transferido para o mosteiro de Santa Cruz e lá encontrou ambiente propício para seu crescimento humano e espiritual. Dos Sermões que nos deixou, pode-se concluir que Antônio aproveitou intensamente as possibilidades de estudo que lhe foram oferecidas em Coimbra. Possuidor de uma memória extraordinária dedicou-se em especial ao estudo das Sagradas Escrituras, encontrando para isso mestres dedicados e um mosteiro com uma biblioteca bem provida, possuindo também as obras de Santo Agostinho, que inspirava a vida dos cônegos agostinianos.
Nosso santo fez das Escrituras aquilo que o salmista já afirmara: “Tua Palavra a é luz para os meus passos”. Nas Escrituras encontrou a verdadeira sabedoria que está na vida de Jesus Cristo que “é poder de Deus e sabedoria de Deus” (1Cor 1,24).
O modo de vida, marcado pela pobreza, simplicidade e proximidade do povo marcava a presença dos irmãos menores. Dois anos mais tarde, em 1919, São Francisco enviou em missão entre os maometanos cinco frades, Berardo, Pedro, Oto, Adjuto e Acúrsio. Foram anunciar o evangelho entre os sarracenos em Servilha, Espanha, dominada por eles. Lá foram condenados à morte, mas receberam indulto de liberdade e expulsos do país. Mas insistentes foram para o Marrocos e lá sofreram o martírio, sendo decapitados no dia 16 de janeiro de 1220. Seus corpos foram levados para Portugal e sepultados no mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, onde morava Santo Antônio.
O testemunho dos frades mártires e a proposta de vida evangélica lançada por Francisco de Assis a toda a Igreja, mexeu com Antônio que pediu para sair do mosteiro e ir para o Ordem dos Frades Menores. Foi difícil receber a autorização do superior mas Antônio conseguiu. Diz-se que um dos cônegos despediu-se de Antonio dizendo, certamente com ironia: “Vai, pois, vai, agora podes enfim tornar-te santo!” Também dizem que Antônio respondeu: “Se acaso ouvires alguma vez que eu me tornei santo, então louva o Senhor Deus”. Tinha razão, Antônio será o “santo do mundo inteiro” e vai se santificar no contato diário com as pessoas, ajudando-as a encontrar em Deus o sentido para viver e para enfrentar os desafios da vida. A vida de Antônio não foi fácil, mas jamais procurou as facilidades deste mundo, sabia que o caminho do Senhor é estreito e é nele que caminhamos para a verdadeira felicidade.
Pelo fim de 1220 recebeu a licença de seus superiores e partiu para o Marrocos em companhia de outro frade de nome Filipe. Chegou ao Marrocos, mas adoeceu de uma doença febril por um longo período no ano de 1221. Foi aconselhado a voltar para a terra natal e na viagem de regresso, mesmo não sendo tempo de tempestades, um forte vento arrastou o barco para a costa da Sicília, Itália, ao invés de ir para Espanha ou Portugal.
Acolhido pelos frades em Messina, na Sicília, foi compreendendo os caminhos misteriosos da vontade de Deus e humildemente submetendo-se à Sua vontade.
No fim de maio de 1221, Antônio participou do Capítulo geral da Ordem, em Assis, vindo a conhecer São Francisco. Após o Capitulo, Antônio é designado para morar no norte da Itália. No conventinho de Monte Paolo, viveu uma vida de recolhimento e também assumiu as tarefas de lavar a louça e limpar o chão.
Neste contexto de vida de oração e trabalhos humildes é convocado para receber a ordenação sacerdotal, em 1222. E é justamente na festa de ordenação, na hora da refeição festiva que é convocado pelo superior para fazer uma pregação improvisada. Sua pregação impressionou a todos e a partir daí, foi designado para a atividade do apostolado e da pregação.
Antônio experimenta na própria pele a palavra do Senhor no Evangelho: “Quem se eleva será humilhado, e quem se humilha será exaltado” (Lc 14,11).
Para quem pretendia ser mártir no Marrocos e teve de tomar caminhos tão diversos, entende que a vontade de Deus só pode ser compreendida pelos humildes. Daí dizer que “a humildade é a mãe e a raiz de todas as virtudes”.
Mais tarde, querendo viver uma vida ainda mais radical, passou a seguir o caminho da pobreza evangélica, na imitação de Cristo, do jeito do Pobre de Assis, São Francisco. Antônio nasceu para servir! E fez-se servidor da Palavra de Deus que anunciou não só com sua voz, mas, sobretudo, com seu exemplo.
Vamos conhecer um pouco da vida deste grande santo franciscano para aprender dele e com ele seguir Jesus Cristo vivendo o mandamento do amor!
"Nasceu rico, fez-se pobre"
O tema faz-nos lembrar a afirmação de São Paulo que diz: “Jesus, embora fosse rico, se tornou pobre por causa de vocês, para com sua pobreza enriquecer vocês” (2Cor 8,9). E Santo Antônio, conforme nos conta a história, também nasceu de família rica. Seu pai Martinho de Bulhões, era cavaleiro do Rei Afonso II de Portugal, e sua mãe, Maria Teresa Taveira, aparentada com Failo I, o quarto rei das Astúrias. Seu avô, o conde Godofredo de Bulhões foi o comandante da primeira cruzada, “guerra santa” dos cristãos contra os maometanos que dominavam a Palestina, terra onde nasceu Jesus. Também tinha um tio chamado Fernando de Bulhões que era cônego e diretor de uma escola onde estudavam os filhos dos ricos, dos políticos e nobres. Nosso santo nasceu em Lisboa no dia 15 de agosto de 1195. Recebeu na pia batismal, na catedral de Lisboa, o nome de Fernando, que significa “ousado campeão da paz”. A casa onde nasceu Santo Antônio fica ao oeste da Sé de Lisboa, muito perto do portal principal. Certamente tinha outros irmãos. Entretanto somente temos conhecimento seguro de uma irmã, chamada Maria e que morreu em 1235 no mosteiro de São Miguel em Lisboa como cônega. Ela ainda vivia quando seu irmão, Santo Antônio, foi canonizado em 30 de maio de 1232.Logo cedo, Santo Antônio foi para a escola onde seu tio era o diretor. Por ser filho do governador, vivia no luxo e na regalia, tinha tudo para buscar a vida e o ideal dos ricos de seu tempo. Mas quando Deus escolhe e chama alguém, não se pode fugir de seu caminho, e Santo Antônio fugiu foi da riqueza, da politicagem, da mentira e bajulação e buscou a felicidade bem longe de tudo isso. Certo dia, já rapazinho, assim desabafou:
“Ó mundo! Como você é um peso para mim!
O seu poder é nada!
Você não passa de uma varinha fraca.
As suas riquezas são como uma baforada de fumaça, e os seus prazeres como uma pedra traiçoeira, na qual a coragem de um homem de bem se afunda”.
“Acolheu com alegria a sabedoria da Palavra de Deus”
Em Lisboa, o rei de Portugal Dom Afonso I mandou construir um mosteiro e deu o nome de São Vicente de Fora. Queria que aquele lugar marcasse a vitória dos portugueses contra os seguidores de Maomé, que quiseram tomar Portugal. Nessa guerra contra os maometanos, o avó de Santo Antônio foi muito importante.Para tomar conta do mosteiro, que ficava fora da cidade de Lisboa, o Rei convidou os religiosos chamados Agostinianos, que já tinham um mosteiro em Coimbra, o de Santa Cruz. Os Agostinianos eram muito estudados, possuíam terras e se relacionavam muito bem com os nobres, ricos e letrados da região.
Foi para o mosteiro de São Vicente de Fora que Santo Antônio entra para a vida religiosa, em 1210, com a idade de 15 anos. Sofreu a resistência de seus pais e parentes que queriam que seguisse uma outra carreira mais vantajosa de glórias, poder e riqueza, mas nosso santo tinha escutado o chamado de Deus e manteve-se firme em sua decisão.
Mas a vida para Antônio no mosteiro foi difícil, sobretudo porque seus parentes queriam interferir demais, oferecendo-lhe facilidades e conseqüentemente o interesse dos cônegos em manter um relacionamento social estreito com nobres e ricos incomodavam a Antônio. Ele queria uma vida que correspondesse às exigências do Evangelho.
Assim, dois anos mais tarde, em 1212, foi transferido para o mosteiro de Santa Cruz e lá encontrou ambiente propício para seu crescimento humano e espiritual. Dos Sermões que nos deixou, pode-se concluir que Antônio aproveitou intensamente as possibilidades de estudo que lhe foram oferecidas em Coimbra. Possuidor de uma memória extraordinária dedicou-se em especial ao estudo das Sagradas Escrituras, encontrando para isso mestres dedicados e um mosteiro com uma biblioteca bem provida, possuindo também as obras de Santo Agostinho, que inspirava a vida dos cônegos agostinianos.
Nosso santo fez das Escrituras aquilo que o salmista já afirmara: “Tua Palavra a é luz para os meus passos”. Nas Escrituras encontrou a verdadeira sabedoria que está na vida de Jesus Cristo que “é poder de Deus e sabedoria de Deus” (1Cor 1,24).
“Partiu para os desafios do mundo”
Não se pode negar a importância que teve para Antônio a passagem pelos mosteiros dos agostinianos, tanto em Lisboa quanto em Coimbra. Dificuldades não faltaram, mas também as oportunidades para uma formação espiritual e teológica que o firmaram na fé e no amadurecimento para futuras decisões são inegáveis. E o nosso santo tem consciência disso e sabe ser agradecido àqueles que o ajudaram a percorrer esse caminho. Mas a vida no mosteiro de Santa Cruz estava limitada demais para alguém que se caracteriza pela “inquietação evangélica”. E essa inquietação aumenta quando chega a Portugal, no ano de 1217, o sopro renovador e missionário do movimento religioso iniciado por Francisco de Assis, e que nem tinha dez anos de existência. Os franciscanos estavam presentes em Coimbra e em Lisboa.O modo de vida, marcado pela pobreza, simplicidade e proximidade do povo marcava a presença dos irmãos menores. Dois anos mais tarde, em 1919, São Francisco enviou em missão entre os maometanos cinco frades, Berardo, Pedro, Oto, Adjuto e Acúrsio. Foram anunciar o evangelho entre os sarracenos em Servilha, Espanha, dominada por eles. Lá foram condenados à morte, mas receberam indulto de liberdade e expulsos do país. Mas insistentes foram para o Marrocos e lá sofreram o martírio, sendo decapitados no dia 16 de janeiro de 1220. Seus corpos foram levados para Portugal e sepultados no mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, onde morava Santo Antônio.
O testemunho dos frades mártires e a proposta de vida evangélica lançada por Francisco de Assis a toda a Igreja, mexeu com Antônio que pediu para sair do mosteiro e ir para o Ordem dos Frades Menores. Foi difícil receber a autorização do superior mas Antônio conseguiu. Diz-se que um dos cônegos despediu-se de Antonio dizendo, certamente com ironia: “Vai, pois, vai, agora podes enfim tornar-te santo!” Também dizem que Antônio respondeu: “Se acaso ouvires alguma vez que eu me tornei santo, então louva o Senhor Deus”. Tinha razão, Antônio será o “santo do mundo inteiro” e vai se santificar no contato diário com as pessoas, ajudando-as a encontrar em Deus o sentido para viver e para enfrentar os desafios da vida. A vida de Antônio não foi fácil, mas jamais procurou as facilidades deste mundo, sabia que o caminho do Senhor é estreito e é nele que caminhamos para a verdadeira felicidade.
“Firmou-se na virtude da humildade”
Foi em 1220 que Fernando saiu do mosteiro agostiniano e entrou na Ordem franciscana. E como o conventinho dos frades em Coimbra tinha como padroeiro o eremita Santo Antão, foi esse o nome que Fernando recebeu agora como frade menor: Antônio. O costume de mudar o nome tem fundamento bíblico e quer significar começo de uma nova vida, com uma nova identidade. Logo Antonio manifestou o desejo de ser missionário no Marrocos, mostrando assim que o exemplo dos cinco mártires franciscanos marcou profundamente a sua vida.Pelo fim de 1220 recebeu a licença de seus superiores e partiu para o Marrocos em companhia de outro frade de nome Filipe. Chegou ao Marrocos, mas adoeceu de uma doença febril por um longo período no ano de 1221. Foi aconselhado a voltar para a terra natal e na viagem de regresso, mesmo não sendo tempo de tempestades, um forte vento arrastou o barco para a costa da Sicília, Itália, ao invés de ir para Espanha ou Portugal.
Acolhido pelos frades em Messina, na Sicília, foi compreendendo os caminhos misteriosos da vontade de Deus e humildemente submetendo-se à Sua vontade.
No fim de maio de 1221, Antônio participou do Capítulo geral da Ordem, em Assis, vindo a conhecer São Francisco. Após o Capitulo, Antônio é designado para morar no norte da Itália. No conventinho de Monte Paolo, viveu uma vida de recolhimento e também assumiu as tarefas de lavar a louça e limpar o chão.
Neste contexto de vida de oração e trabalhos humildes é convocado para receber a ordenação sacerdotal, em 1222. E é justamente na festa de ordenação, na hora da refeição festiva que é convocado pelo superior para fazer uma pregação improvisada. Sua pregação impressionou a todos e a partir daí, foi designado para a atividade do apostolado e da pregação.
Antônio experimenta na própria pele a palavra do Senhor no Evangelho: “Quem se eleva será humilhado, e quem se humilha será exaltado” (Lc 14,11).
Para quem pretendia ser mártir no Marrocos e teve de tomar caminhos tão diversos, entende que a vontade de Deus só pode ser compreendida pelos humildes. Daí dizer que “a humildade é a mãe e a raiz de todas as virtudes”.
segunda-feira, 4 de junho de 2012
CORPUS CHRISTI
Significado da Festa de Corpus Christi, celebrada nesta Quinta
Da Redação
Assessoria Diocese
Procissão com Jesus Eucarístico pelas ruas da cidade de Montes Claros - MG
Nesta quinta-feira, 07, a Igreja Católica, em todo o mundo, comemora o dia de Corpus Christi. Nome que vem do latim e significa “Corpo de Cristo”.
A festa de Corpus Christi tem por objetivo celebrar solenemente o mistério da Eucaristia - o Sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo.
Acontece sempre em uma quinta-feira, em alusão à Quinta-feira Santa, quando se deu a instituição deste sacramento. Durante a última ceia de Jesus com seus apóstolos, Ele mandou que celebrassem Sua lembrança comendo o pão e bebendo o vinho que se transformariam em seu Corpo e Sangue.
"O que come a minha carne e bebe o meu sangue, tem a vida eterna e, eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne é verdadeiramente comida e o meu sangue é verdadeiramente bebida. O que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. O que come deste pão viverá eternamente" (Jo 6, 55 - 59).
Através da Eucaristia, Jesus nos mostra que está presente ao nosso lado, e se faz alimento para nos dar força para continuar. Jesus nos comunica seu amor e se entrega por nós.
Origem da Celebração
A celebração teve origem em 1243, em Liège, na Bélgica, no século XIII, quando a freira Juliana de Cornion teria tido visões de Cristo demonstrando-lhe desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque.
Em 1264, o Papa Urbano IV através da Bula Papal "Trasnsiturus de hoc mundo", estendeu a festa para toda a Igreja, pedindo a São Tomás de Aquino que preparasse as leituras e textos litúrgicos que, até hoje, são usados durante a celebração. Compôs o hino “Lauda Sion Salvatorem” (Louva, ó Sião, o Salvador), ainda hoje usado e cantado nas liturgias do dia pelos mais de 400 mil sacerdotes nos cinco continentes.
A procissão com a Hóstia consagrada conduzida em um ostensório é datada de 1274. Foi na época barroca, contudo, que ela se tornou um grande cortejo de ação de graças.
No Brasil
No Brasil, a festa passou a integrar o calendário religioso de Brasília, em 1961, quando uma pequena procissão saiu da Igreja de madeira de Santo Antônio e seguiu até a Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima. A tradição de enfeitar as ruas surgiu em Ouro Preto, cidade histórica do interior de Minas Gerais.
A celebração de Corpus Christi consta de uma missa, procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento.
A procissão lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento esse povo foi alimentado com maná, no deserto. Hoje, ele é alimentado com o próprio Corpo de Cristo.
Durante a Missa o celebrante consagra duas hóstias: uma é consumida e a outra, apresentada aos fiéis para adoração. Essa hóstia permanece no meio da comunidade, como sinal da presença de Cristo vivo no coração de sua Igreja.
A festa de Corpus Christi tem por objetivo celebrar solenemente o mistério da Eucaristia - o Sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo.
Acontece sempre em uma quinta-feira, em alusão à Quinta-feira Santa, quando se deu a instituição deste sacramento. Durante a última ceia de Jesus com seus apóstolos, Ele mandou que celebrassem Sua lembrança comendo o pão e bebendo o vinho que se transformariam em seu Corpo e Sangue.
"O que come a minha carne e bebe o meu sangue, tem a vida eterna e, eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne é verdadeiramente comida e o meu sangue é verdadeiramente bebida. O que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. O que come deste pão viverá eternamente" (Jo 6, 55 - 59).
Através da Eucaristia, Jesus nos mostra que está presente ao nosso lado, e se faz alimento para nos dar força para continuar. Jesus nos comunica seu amor e se entrega por nós.
Origem da Celebração
A celebração teve origem em 1243, em Liège, na Bélgica, no século XIII, quando a freira Juliana de Cornion teria tido visões de Cristo demonstrando-lhe desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque.
Em 1264, o Papa Urbano IV através da Bula Papal "Trasnsiturus de hoc mundo", estendeu a festa para toda a Igreja, pedindo a São Tomás de Aquino que preparasse as leituras e textos litúrgicos que, até hoje, são usados durante a celebração. Compôs o hino “Lauda Sion Salvatorem” (Louva, ó Sião, o Salvador), ainda hoje usado e cantado nas liturgias do dia pelos mais de 400 mil sacerdotes nos cinco continentes.
A procissão com a Hóstia consagrada conduzida em um ostensório é datada de 1274. Foi na época barroca, contudo, que ela se tornou um grande cortejo de ação de graças.
No Brasil
No Brasil, a festa passou a integrar o calendário religioso de Brasília, em 1961, quando uma pequena procissão saiu da Igreja de madeira de Santo Antônio e seguiu até a Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima. A tradição de enfeitar as ruas surgiu em Ouro Preto, cidade histórica do interior de Minas Gerais.
A celebração de Corpus Christi consta de uma missa, procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento.
A procissão lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento esse povo foi alimentado com maná, no deserto. Hoje, ele é alimentado com o próprio Corpo de Cristo.
Durante a Missa o celebrante consagra duas hóstias: uma é consumida e a outra, apresentada aos fiéis para adoração. Essa hóstia permanece no meio da comunidade, como sinal da presença de Cristo vivo no coração de sua Igreja.
segunda-feira, 21 de maio de 2012
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